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TRADE MARKETING EVENTOS
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TRADE MARKETING EVENTOS -T.M.E¹

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ELY GALDINO VENTURA DOS SANTOS²

JOÃO CARLOS SALVADOR³

 

 

 

RESUMO.

Este ensaio tem como objetivo de demonstrar a importância de investir em qualidade no atendimento trazendo como um benefício à proposta de fidelização dos clientes da Trade Marketing Eventos nos últimos 12 meses. Por vermos que atualmente o mercado está acirrado, e em conseqüência os clientes usufruindo de várias opções de consumo, a busca de um diferencial em meio a tantos concorrentes é imprescindível, ou seja, oferecer um serviço de qualidade verificou ser de suma importância das instituições de ensino superior fomentar o empreendedorismo dentro das academias. Os clientes estão gradativamente mais exigentes quanto ao atendimento, referindo-se ao exposto a satisfação do cliente contará com a sua fidelização. O cenário que percebemos é de que muitos cursos de Turismo não são valorizados e assim atuam sem motivação transmitindo uma imagem negativa para o cliente quanto para o futuro turismólogo.

Palavras Chaves. Empreendedorismo. Eventos. Recreação. Lazer.

 

 

 
   

                                                                                                   .

¹ Artigo solicitado aos alunos do 6º período do curso de bacharelado em turismo, valido como terceira nota do segundo trimestre, em substituição ao TCC- Trabalho de Conclusão de Curso.

² Aluno do 6º período de turismo da FACOTTUR- Faculdade de Comunicação Tecnologia e Turismo de Olinda.

³Bacharel em Filosofia, Especialista em Antropologia Cultural, Aluno do Curso de Bacharelado em Turismo da FACOTTUR.

 

 

 RESUMEN.

Este ensayo tiene por objeto demostrar la importancia de invertir en la calidad de lo que como un beneficio para la propuesta de fidelización de clientes del Trade Marketing Eventos en los últimos 12 meses. Como podemos ver que, en la actualidad, el mercado está inflamado, y como resultado, los clientes aprovechando las ventajas de varias opciones de consumo, la búsqueda de un diferencial en el medio de los muchos competidores es esencial, es decir ofrecer un servicio de calidad se encontró que de la mayor importancia de las instituciones de educación superior fomentar el espíritu emprendedor dentro de las academias. Los clientes son cada vez más exigentes en lo que respecta al servicio, al referirse a los expuestos a la satisfacción del cliente podrá contar con su lealtad. El escenario que nos dimos cuenta es que muchos de los cursos en el turismo no se valoran y, por tanto, actuar sin motivación se transmite una imagen negativa para el cliente como para el futuro turismologo.

 

Palavras Chaves. Empreendedorismo. Eventos. Recreação. Lazer.

 

 INTRODUÇÃO.

A T.M.E (Trade Marketing Eventos), teve seu plano de negócios apresentado no semestre letivo de 2012.1, ainda com a nomenclatura JJ Eventos & Turismo,  a criação da empresa foi requisito dentro da cadeira de empreendedorismo a idéia era a criação de uma empresa na área de turismo e ou vinculada a área de turismo para dar suporte ao projeto de implantação de uma área de lazer na orla do Bairro Novo, Olinda-PE. Foi verificado que seria viável a colocação de uma empresa de ventos, uma vez que a idéia era a implantação de um corredor cultural na localidade ora citada, todos os investimentos iniciais, ou seja, o capital social foi orçado em cerca de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), todo o planejamento de implantação da empresa foi moldado para que a mesma atua-se de forma online, possibilitando que a equipe atua-se de forma mais livre na capitação de clientes, parceiros e recursos para a realização do corredor cultural.

No final do segundo semestre de 2012, a Trade Marketing Eventos, foi registrada dentro da condição de MEI, como previsto em Lei Federal, e dentro da atual legislação em vigor, a intenção do registro da empresa se justifica por três pontos:

1º A possibilidade de atuar no mercado de eventos, proporcionando experiência, vivencia dentro do curso de turismo, entendendo que desta forma o material teórico visto em sala de aula seria complementado com a pratica cotidiana das atividades correlatas.

2º Trabalhar de forma a computar a carga horária necessária prevista dentro da cadeira de estagio ministrada no sexto período do curso de bacharelado em turismo.

3º Buscou-se dinamizar o curso de turismo gerando a possibilidade de intensificar o quantitativo de visitas técnicas, palestras, seminários dentro da instituição FACOTTUR. O que não foi possível devido a própria característica pedagógica fomentada pela faculdade supra citada.

Nos últimos semestres foram realizados eventos de forma indireta dentro da instituição de ensino, compreenda-se que como se trata de uma empresa individual abre-se o entendimento de que o representante legal é a empresa e em assim sendo a participação deste na organização ainda que de forma pequena, é aceitável e entendida, dentre os eventos desenvolvidos de forma indireta estão TALENTOS FACOTTUR 2013 e 1º CICLOTUR 2013 e BRINQUEDOS E BRINCADERAS POPULARES 2013. 

ATIVIDADES REALIZADAS.

Nos últimos dozes meses a Trade Marketing Eventos realizou aproximadamente 320 (trezentas e vinte horas) de atividades, como pontuado anteriormente a finalidade de criação ou melhor especificando de  registro oficial da empresa foi conseguir carga  horária dentro da cadeira de estagio bem como experiência no campo, o que foi alcançado, uma vez que a carga horária de estagio prevista é de 300 horas. Eventos de reinauguração de estabelecimentos comerciais, aniversários, passeio ciclístico, formaturas; no meio acadêmico: seminários, palestras, homenagens; eventos para o público adulto (realizado em Natal-RN), eventos de caráter solidário, recreativo; fazem parte do “currículo” do grupo Trade Marketing Eventos.

A empresa não possui movimentação financeira que se justifique a elaboração de um balanço patrimonial, (uma vez que os eventos são planejados, organizados) de forma gratuita, ou seja, não geram ônus para o contratante, também entendemos que por se tratar de uma empresa enquadrada como MEI- Micro Empreendedor Individual, a legislação garante o direito de sigilo fiscal.  A idéia inicial da empresa ou dos criadores da empresa de trabalhar a partir da internet foi mantida, mesmo com a mudança da categoria, hoje a Trade Marketing Eventos consegue atuar sem comprometer sua estrutura, os eventos são realizados através de parcerias com fornecedores, um ponto relevante é que a empresa se prepara para atuar a partir de 2014 como uma consultoria em eventos além da organização dos mesmos.

 

AVALIAÇÃO DOS CLIENTES.

Avaliação feita entre Julho e Outubro do corrente ano, período que a Trade Marketing Eventos prestou serviço as empresas pesquisadas, a pesquisa foi feita através de link disponibilizado na fan Page do grupo Trade marketing Eventos. Esta é uma das ferramentas utilizadas pela gestão da empresa para acompanha qual a visão dos clientes em relação aos serviços prestados pela empresa. Outra estratégia é o feedback, ou seja informar para fornecedores e clientes o resultado do evento apresentando planilha com os números alcançados publico, retorno, etc. 

Observando os gráficos com os eventos realizados entre 2012 e 2013 tendo como referência o mesmo período do ano, percebe-se que as metas contidas no plano de negócios da empresa foram mantidas, a previsão era de crescimento percentual de 10% ao final de 2013, no entanto verificou-se um crescimento de 40% no numero de eventos realizados, destaque-se mais uma vez que estamos considerando apenas os eventos realizados entre Agosto e Dezembro.

 

RECREAÇÃO E LASER: Dentro da T.M.E

 

Os gestores da Trade Marketing Eventos entendem que a atividade do turismo é complexa, a conceituação de produto é ampla, entendemos recreação como produto algo que pode e deve ser vendido ou ofertado através de eventos dos mais variados seguimentos, neste contexto as atividades desenvolvidas pela empresa se enquadram no entendimento de recreação e lazer.

Para Kotller, (apud Barros Neto p. 99), qualquer coisa que pode ser oferecida a um mercado para a aquisição, atenção, utilização ou consumo e que pode satisfazer um desejo ou necessidade, é caracterizado como produto, percebe-se que o conceito do que é produto é variável entre os autores, contudo é perceptível um ponto em comum: a questão da satisfação do consumidor, do cliente final.

Barros (2004) ainda pontua que produto geralmente é ligado à tudo que é físico, mais que este sentido ganha mais dimensão quando é ligada a parte de serviços, como já vimos acima segundo o autor essa ampliação na visão do que é produto pode se estender até mesmo as pessoas, idéias, locais, desde que os produtos possam ser lançados no mercado.

Dentro do entendimento de que é produto, pode-se trabalhar a questão do mix de produtos dentro do turismo, para Sarquis (2003) mix de produto tem sido definido como

conjunto de elementos tangíveis e intangíveis que compõe a oferta da empresa. Tais elementos incluem, alem do produto físico, a embalagem, a garantia e assistência técnica, a imagem da empresa ou do produto, o design, a marca/logotipo, o grau de inovação/desenvolvimento e os séricos de apoio agregados. (SARQUIS 2003 p. 46)

Dentro do que foi abordado até o momento com relação ao que é produto, podemos deduzir que, produto em se falando de bens físicos, não podem ser vendidos em separados de serviços quando olhamos pela ótica do turismo, para Ansarah (2001)

Produto turístico difere fundamentalmente dos produtos industrializados e do comercio. É composto de elementos e percepções intangíveis e é sentido pelo consumidor como experiência [...] é uma atividade econômica como prestação de serviços, resultados de inúmeras atividades de transformação e produção. (ANSARAH 2001, p. 24)

Festividades como o Carnaval, Festas Juninas e as estações climáticas com destaque em alguns locais turísticos como Garanhuns-PE, Serras Gaúcha-RS, que se caracterizam como locais frios. Todos estes itens são considerados como produtos turísticos intangíveis que, contudo, podem ser vendidos, também são caracterizados como produto turístico os serviços na hotelaria, considerando-se desde atendimento na recepção ao serviço de quarto esse é o fator que torna o estudo do turismo tão complexo, fazendo que seja necessária a interligação de várias disciplinas para o entendimento da atividade.

Estudos e entendimentos nos levam a crer que os conhecimentos indicam que os principais trabalhos e conceitos sobre o lazer no Brasil fundamentam-se nas acepções teóricas do sociólogo francês Dumazedier (1976). Este autor define lazer da seguinte maneira:

 

O lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais. (DUMAZEDIER, 1976, p. 34).

 

Esta concepção repercutiu de tal modo nas formulações teóricas sobre o lazer no Brasil, que Dumazedier transformou-se em pouco tempo na principal fonte de pesquisa sobre o assunto.

Em consonância com Dumazedier, por exemplo, está o conceito de lazer proposto por Camargo (1989) que o define como qualquer atividade que não seja profissional ou doméstica: um conjunto de atividades gratuitas, prazerosas, voluntárias e liberatórias, centradas em interesses culturais, físicos, manuais, intelectuais, artísticos e associativos, realizado num tempo livre conquistado historicamente sobre a jornada de trabalho profissional e doméstico interferindo no desenvolvimento pessoal e social dos indivíduos. Camargo ainda aponta um elemento importante, que merece destaque: afirmando que o lazer é uma conquista vinculada à jornada de trabalho/tempo livre.

Lembramo-nos de um célebre autor, que uma vez escreveu: “eu sou eu e minhas circunstâncias” (ORTEGA y GASSET apud SARAMAGO, 1997, p.09). Transportando-a para uma forma mais ampla, subentende-se que um objeto ou situação não se encontra vinculado somente à sua essência, mas também está condicionado às influências do ambiente.

No turismo, ou mais especificamente, nas organizações turísticas, este mesmo argumento é válido. Desta forma, pretendemos compreender como que tais organizações se apresentam caracterizadas na contemporaneidade, dessa feita é importante realizar estudos, como os que fazemos sobre o meio sócio-histórico atual, na qual se inserem. Tentar-se-á, então, elaborar um paralelo entre as atuais organizações turísticas e as características sociais do período vigente.

Segundo Trigo (1993, p. 17), “os fatores que levaram ao desenvolvimento do Turismo nestas últimas três décadas foram aos mesmos que transformaram profundamente o planeta, seja no âmbito das relações econômicas e políticas, seja no das relações sociais e culturais”.

Neste caso, o turismo é interpretado como uma atividade sistêmica, principalmente do setor socioeconômico e tem por base os fatores de oferta e de demanda. É válido dizer que o lado da oferta deve estar em equilíbrio com a demanda.

Sob esta visão, a oferta é modelada de forma a incluir cinco componentes: atrativos, transportes, serviços, informações e promoção. O sistema prevê o deslocamento das pessoas para uma atividade que se envolve diretamente com elementos básicos da sociedade, que são: a cultura, a sociedade, a economia e o meio ambiente.

Neste sentido o turismo deve, então, ser planejado de forma que os recursos naturais e culturais sejam conservados, o bom desenvolvimento da atividade de maneira alguma deverá causar danos para o meio ambiente e para a sociedade. O planejamento ordenado é de suma importância tanto para os pólos receptores quanto para os próprios turistas.

CONCLUSÃO.

Percebemos com este ensaio que um bom planejamento de Turismo requer uma profunda pesquisa social, onde toda e qualquer tentativa de neutralidade seria um desrespeito para com os sujeitos que necessariamente fazem parte do processo. Por isso, planejamento qualitativo requer também pessoal especializado. O profissional na área de planejamento turístico tem que ter capacidade para obter o conhecimento exato dos fatos, o que requer uma observação cuidadosa, objetividade, domínio dos métodos de pesquisa, paciência e tolerância para checar hipóteses e admitir erros.

Este trabalho não tem tamanha pretensão, no entanto lança a hipótese de que muitos cursos de Turismo não são valorizados e assim atuam sem motivação transmitindo uma imagem negativa para o cliente quanto para o futuro turismólogo. Exploramos ainda as especificidades do segmento de turismo cultural, a partir do qualificativo “cultural”, apresentando e discutindo pontos como conceituação, origens e fontes de crescimento, importância, principais características e divisão do mercado de turismo cultural.

É pertinente apontar que, das empresas que foram criadas e apresentadas no ano letivo de 2012.1 apenas duas tiveram seus registros efetivados e apenas uma deu inicio as atividades para qual foi planejada, a T.M.E cumpriu todas as metas que foram previstas tanto do ponto de vista de crescimento anual que era de 10% a.a  já que só no acumulado de 2013 o crescimento foi de 65%, como do ponto de vista de trabalhar de forma integrada o aprendizado (a teorização) em sala de aula, com a pratica das atividades. O crescimento em números de eventos realizado chegou a 31% quando comparados os períodos de agosto a novembro de 2013 e o mesmo período de 2012.

Acreditamos no entanto que o maior ganho não foi quantitativo e sim em qualidade de aprendizado, o conhecimento adquirido pela equipe da T.M.E foi alem da sala de aula, muito do que foi visto na realização, organização dos eventos não poderia sere vistos em limitação literárias.

Esperamos com esta apresentação contribuir para que gestores dos cursos de turismo reflitam na metodologia aplicada nos referido curso e reconheçam a importância do aumento da carga horária pratica dentro das academias, entendemos que essa pratica poderá vir através da fomentação da criação de micro empresas, e ou assim como a empresa objeto de explanação deste artigo, fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo.

Acreditamos que essa idéia deve-se ser empregada já no primeiro ano da formação do curso e desenvolvida ao longo do bacharelado, criando-se a possibilidade que no último período o aluno possa ou não sair da academia com sua empresa e trabalhando dentro do turismo como turismólogo.

Concluímos que a perspectiva primeira foi pensar este panorama a partir do terreno conflituoso da cultura. Com isso, demarcamos a importância de investir em qualidade no atendimento trazendo como um benefício à proposta de fidelização dos clientes da Trade Marketing Eventos. Os dados e resultados alcançados nos possibilitaram perceber que os clientes estão gradativamente mais exigentes quanto ao atendimento, e garantir a satisfação destes se dá em conseqüência deles usufruírem de várias opções de consumo. Salientamos que a busca de um diferencial em meio a tantos concorrentes é imprescindível, ou seja, ofertar um serviço de qualidade é de suma importância para as instituições de ensino superior fomentar o empreendedorismo dentro das academias.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

ANSARAH, Marília Gomes dos Reis- Turismo:Segmentação de Mercado- São Paulo; FUTURA, 1999

ANSARAH, Marília Gomes dos Reis- Como Aprender Turismo como Ensinar, 2001-SENAC

CAMARGO, Luiz Otávio de Lima. O que é Lazer. São Paulo, Brasiliense, 1989.

 

COELHO, Teixeira, 1944- A cultura e seu contrário: cultura, arte e política pós-2001 / São Paulo : Iluminuras : Itaú Cultural, 2008.

DIAS, Reinaldo- Sociologia do Turismo- São Paulo: ATLAS-2008

DUMAZEDIER, Joffre. Lazer e cultura popular. São Paulo, Perspectiva, 1976.

 

GONÇALVES, Vitor Hugo. Avaliação do Ponto Comercial: Como Saber se O Ponto é Adequado ao tipo de negócio. SEBRAE. Recife-PE. 2001

GONÇALVES, Vitor Hugo. Como Identificar Oportunidade e Criar Seu Próprio Negócio. SEBRAE. Recife-PE. 2001   

KRIPPENDORF, Jost- Sociologia do Turismo, Para Uma Nova Compreensão das viagens 3ª Ed- São Paulo- ALEPH: 2003.

SARQUIS, Alésio Bessa, Marketing Para Empresas, a indústria da confecção. 2003. SENAC

SARAMAGO, José. Cadernos de lanzerote. São Paulo, SP: Cia. das Letras, 1997.

 

TRIGO, L. G. G. Turismo e qualidade: tendências contemporâneas. Campinas, SP: Papirus, 1993.