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Turismo 4º/ 2009.2 Pro.: Daniel Inojosa
Turismo 4º/ 2009.2 Pro.: Daniel Inojosa

FACOTTUR

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO TECNOLOGIA E TURISMO DE OLINDA 

DISCIPLINA:

INFORMATICA 

PROFESSOR:

DANIEL INOJOSA 

USO DA TECNOLOGIA PARA DEFICIENTES NO TURISMO 

AUTOR:

ELY SANTOS 

CURSO:

BACHARELADO EM TURISMO 

TURISMO 4

 

O RELATORIO FOI DESENVOLVIDO PARA AQUISIÇÃO DA SEGUNDA NOTA DO SEGUNDO TRIMESTRE DA DISCIPLINA DE INFORMATICA. 

2009/2

 

FACOTTUR

TURISMO 4

USO DA TECNOLOGOIA PARA DEFICIENTES NO TURISMO

 

 

 

 

Dados referentes a segunda etapa de uma pesquisa que teve inicio em Janeiro de 2009, e que teve por objetivo fazer um diagnostico de como a população da RMR “vê o turismo” e a atividade turística acabou apontando outros dados interessantes.

No que se refere ás agencias de viagens foram detectados alguns pontos que se pode colocar como preocupante, dentro do meio estudantil (ensino médio e fundamental), os números mostraram que os nossos alunos pouco sabem sobre o turismo em Pernambuco e a exemplo da maioria das pessoas entrevistadas há um numero considerável que desconhecem pontos e atrativos turísticos de sua cidade. 

No que diz respeito a este relatório os dados são referentes as agencias, a equipe de pesquisa levantou que dentro das agencias que foram entrevistadas nenhuma é preparada para trabalhar com o atendimento de portadores com necessidades especiais, como exemplos podemos citar material e braile, pessoal capacitado para atender pessoas  com deficiência auditiva e de fala, a maioria das agencias ficavam em locais de difícil acesso.

O próprio estado tem dificuldades em tratar esta fatia do mercado como potencias turistas, a maioria das ações de marketing na televisão não utiliza o sistema de close caption, o que facilitaria para aquelas pessoas com deficiências auditivas.  Apesar de possivelmente possível um grupo cegos poderem “assistir” a uma opera, o meio turístico ainda não esta preparado para absorver este publico. Temos um Centro de Convenções que dificulta em muito o acesso de cadeirantes, cegos, pessoas com locomoção reduzida, os auditórios não possuem rampas por exemplo. 

             A grande maioria dos nossos pontos turístico estão longe de atenderem ao publico em questão, “falta” uma palavra acessibilidade colocação de rampas, tanto nas calçadas no entorno do atrativo como para o próprio atrativo, boa parte dos hotéis e pousadas não se adéquam as necessidades do turista especial em muitas pousadas com andar superior não existe elevadores. E a exemplo do que acontece nas agencias de viagens nos hotéis é muito difícil encontrar atendentes qualificados para atender corretamente este publico, não existe material impresso em braile, assim como nos restaurantes.

            Estamos em um século que desenvolveu e possibilitou que turistas especiais tenham total independência e possam fazer praticamente tudo que uma pessoa “normal”, com tudo esta tecnologia ainda não chegou ao trade turístico. Outros números que mostram que é só ter as tecnologias mas acima de tudo é ter pessoal qualificado para manipular esta tecnologia é o fato que 90% dos agentes de viagens não estão preparados para tirarem duvidas de clientes com deficiências o pode ocasionar a perda do visitante logo no inicio da operação. Em números de potencias visitantes temos cerca de 25 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência no Brasil, em Pernambuco cerca de 14% da população esta dentro deste seguimento.

            As tecnologias ligadas  ao setor ou que podem ser usadas para que turistas com deficiência possam usufruir dos atrativos são pouco conhecidas da população mas são vistas em alguns locais, tais como telefones para surdos, painéis em Braille ou em alto relevo, na próxima temporada vai entrar no circuito de navios um transatlântico que terá em suas dependências cadeiras de rodas de plástico para acesso ao parque aquático, cabines acessíveis, elevadores nas piscinas, banheiros acessíveis. 

                A questão de uso das tecnologias passa antes pelo governo, que tem acima de tudo fazer cumprir as legislações em vigor, tanto as federais passando pelas municipais estaduais. O que conforta é saber que atitudes já estão sendo tomadas a cidade de Socorro em São Paulo, vem trabalhando o turismo acessível e vem se destacando no cenário brasileiro, a cidade possibilita que portadores de deficiência pratiquem atividades de turismo de aventura( descidas de cachoeira, tirolesa) tudo com equipamentos adaptados.  Outro exemplo vem da empresa Ecoação que também utiliza de equipamentos adaptados para o turismo de aventura e que trabalha com o mesmo seguimento.

           Falar em uso das tecnologias é falar de acessibilidade, falar de acessibilidade é falar de inclusão social, é fazermos uma reflexão estamos preparados para este tipo de turistas? Ás faculdades estão preparando os futuros turismologos para o mercado atual? Só para se ter uma idéia Recife conta hoje com apenas 2 guias treinados em linguagem de libras isso para um publico que pode chegar a 30 milhões de turistas partindo de fora do Brasil, e que ocupa o 5° lugar no turismo especial. 

BIBLIOGRAFIA: 

2° Congresso De Turismo Muito Especial de Pernambuco.

Periodo de 30/11 á 03/12 

www.ecoacao.com.br 

lanchoti@gmail.com 

adriana.chavesvc@gmail.com 

cristiane.ecker@avape.org.br 

priscilasampaio@escala.com.br