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Turismo 1º/ 2008.2 EAT Pro.: Lamartine
Turismo 1º/ 2008.2 EAT Pro.: Lamartine

FACOTTUR

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO TECNOLOGIA E TURISMO DE OLINDA

RENDAS PROVENIENTES DO TURISMO

 

 

 

 

TRABALHO ELABORADO PELOS ALUNOS DO 1º PERIODO DO CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO PARA OBTENÇÃO DA PRIMEIRA NOTA DO SEGUNDO TRIMESTRE.

 

 

2008/1

FACOTTUR

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO TECNOLOGIA E TURISMO DE OLINDA

DISCIPLINA:

EAT

 

PROFESSOR:

LAMARTINE

RENDAS PROVENIENTES DO TURISMO

 

AUTORES:

SUELEM

CASSIA

LUIZ HENRIQUE

LIGIA

ELY SANTOS

 

 


SUMARIO

INTRODUÇÃO...........................................................................04

TURISMO S/A............................................................................05

BRASIL R$ 34,1 BILHÕES........................................................06

TURISMO MARITIMO “DIVISAS QUE VEM DO MAR”............07

IBGE DADOS ANIMADORES....................................................08

ITAMARACÁ, PORTO DE GALINHAS UM CONTRASTE.......09  

 

INTRODUÇÃO:

Durante a leitura deste trabalho devemos pensar no turismo como uma empresa a “TURISMO S/A” uma empresa que movimenta milhões de dólares em todo o mundo e gera outros milhões de empregos diretos e indiretos o turismo é uma força econômica importante estrategicamente para uma localidade. Se considerarmos os números de pesquisas feitas recentemente vamos nos surpreender precisamos aproveitar melhor  potencia econômica e não desperdiçar a oportunidade de transformar Pernambuco em uma potencia turística e econômica.

 

RENDAS PROVENIENTES DO TURISMO:

 

                  Números da ONU QUE IMPRESSIONAM (U$$ 1,3 trilhões, 7 % do PIB mundial, em 18 anos mais de 300% (na arrecadação) e uma expectativa de crescimento médio de 10 % nos próximas décadas, indústrias criativas e economia criativa (empresas que são ligadas ao setor turístico). Na Inglaterra o assunto conta com um ministério levando em conta que o assunto tem pouco tempo apenas 11 anos; 8,2 % do PIB do país são ligados a área, dois milhões de empregos exclusivamente nesta área.

        O museu de Guggenheim (na Espanha) fez o diferencial na região basca, dos postos de trabalho existentes na Áustria 14 % estão no setor. Estrategicamente falando serve para o desenvolvimento econômico por não exigir uma formação escolar avançada, acaba criando emprego para classes menos favorecidas. Os dados mostram que o turismo é uma força econômica mundial que movimenta milhões em todos os continentes gerando divisas para toda a economia.

                   O turismo entra no século XXI como uma das mais expressivas forças emergentes no mercado mundial. Expande-se em um cenário que oferece oportunidades tanto para grandes como para pequenas e medias empresas. Se pensarmos no turismo como uma empresa a “TURISMO S/A” fica melhor de entendemos os números acima são milhões de dólares que são deixados em cidades que sabem aproveitar esta “arma econômica”, não só no campo de divisas o turismo impressiona por gerar empregos diretos (que não são poucos) e indiretos, nosso estado tem tudo para se tornar o diferencial neste setor. No decorrer do trabalho esperamos reforçar esta idéia.

IBGE DADOS ANIMADORES

                 O Recife está acima da media quando o assunto é competitividade para o turismo. Levantamento realizado pela FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS e divulgada pelo ministério do turismo aponta  que a capital pernambucana está acima da media em 11, 13 itens pesquisados, comparando com as demais capitais, a media recifense é de 71,85 enquanto a media nordestina é de 45,1 e a nacional 51,8.

                   Entre os aspectos que alcançaram a media mais alta, destacam-se empresarial, que alcançou 90,9, marketing 82,3 aspectos culturais 77,7 e infra-estrutura geral 77,5.

                    Os dados acima reforçam a pesquisa do IBGE que mostra que os setores ligados ao turismo cresceram 76% em geração de valor adicionado. Em 2000, o segmento gerava valor adicionado total de R$ 74,7 bilhões, segundo levantamento.

                     Em termos relativos, no entanto, os setores ligados ao turismo cresceram junto com a economia. Isso porque o valor gerado por eles representava 7,32% da economia brasileira, em 2000, e passaram a contribuir com 7,15% do valor adicionado.

                     Entre os setores, os que mais geram valor agregado para o turismo, de acordo co o instituto foram o transporte rodoviário 41,85%, serviços de alimentação 19,53%, serviços auxiliares de transporte 11%. São dados que mais uma vez reforçam o conceito proposto no inicio do trabalho de ver o turismo como uma empresa a “TURISMO S/A”.São números de um multinacional uma “empresa” que traz oportunidade para quem souber aproveitar.    

 

BRASIL R$ 34,1 BILHÕES NO TURISMO EM 2007

                     O turismo no Brasil a cada ano vem dando saltos, consideráveis. Segundo pesquisa que é feita todos os anos de conjuntura econômica do turismo na FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS, só o Rio de Janeiro faturou com o setor turístico em 2007, R$ 34,1 bilhões, um crescimento de 14% em relação a 2006. Com os brasileiros viajando cada vez mais no seu próprio país esse numero tende a crescer com isso baixamos o numero de desemprego e um recorde no numero de carteiras assinadas.

                        A pesquisa feita em 92 empresas do setor em todo país mostra que existe 90, 211 postos de trabalho no setor. O turismo nesses cinco anos saltou para o quinto lugar com os investimentos feitos. O ministério tem um orçamento de aproximadamente R$ 2,5 bilhões. Foi assinado um acordo com o BANCO INTERNACIONAL DE DESENVOLVIMENTO que vai investir US$ 1 bilhão no turismo brasileiro. O ministério ainda vai investir R$ 42 milhões na qualificação de profissionais do setor.

                         Os números acima reforçam tudo aquilo que já sabemos o turismo enquanto força econômica é indispensável para uma região como o nordeste e sobre tudo para Pernambuco, beneficia a todos, toda a economia ganha em divisas.      

CICLO DE VIDA DO DESTINO TURÍSTICO:

ITAMARACÁ, PORTO DE GALINHAS, UM CONTRASTE:

                                                                                                                                                   

                        Em uma ponta Itamaracá, com população de aproximadamente 15.800 habitantes, distancia da nossa capital 47 km, na outra ponta Porto de Galinhas 57 km do Recife e uma população de 59.281 habitantes, duas realidades diferentes dentro da economia turística pernambucana, enquanto Itamaracá teve seu momento de jóia de Pernambuco, hoje a realidade é bem diferente, os turistas que “lotavam” a ilha hoje não dão importância.

              O recurso vindo do fluxo turístico despencou, com isso perdeu todo o município (pousadas, comércio, e toda a atividade ligada ao turismo) Por outro lado, Porto vive uma “epidemia” turística a cidade não consegue comportar mais a demanda gerada pelo fluxo turístico apesar disso representa um aumento de renda para a população e de todo setor ligado ao turismo; o efeito colateral é grave.

              Pois com tanta gente de fora circulando na cidade os comerciantes aproveitam para “jogar” os preços dos produtos e serviços lá pra cima. É dever do Estado achar um ponto de equilíbrio para as duas pontas do mapa para que tanto Itamaracá quanto Porto possa aproveitar os recursos as divisas que o turismo deixa nas cidades.

 

TURISMO MARITIMO “DIVISAS QUE VEM DO MAR”

                  Comandada pela associação internacional das linhas de cruzeiros, reúne as 19 companhias do setor tem apresentado crescimento anual de 11%.

                   No Rio de Janeiro tem crescimento médio de 14% considerando inúmeras possibilidades de roteiro ainda não exploradas nos pais, partindo do porto carioca, que a cada temporada vem recebendo um numero maior de turistas.

                   O Rio de Janeiro recebe em media 435 mil turistas que representam cerca de US$ 130 milhões na economia da cidade, gastando em media US$ 300 por dia de acordo com dados da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS OPERADORES DE TURISMO RECEPITIVO INTERNACIONAL. O mercado cresce internamente com media mundial de 24%. Em fevereiro com o período de carnaval navios navegam em águas brasileiras só no Rio de Janeiro 10 transatlânticos desembarcam trazendo 39 mil turistas que vem de  Buenos Áries. Com tanta demanda o setor reclama dos portos, principalmente a região sul, que não tem condições de receber os turistas.

                  Os portos de Rio Grande (RS) e Paranaguá no Paraná foram concebidos para terminais de carga e transporte de mercadorias e não de passageiros, a paisagem é linda e os preços são atrativos como os de viagens aéreas, mas não existe um terminal apropriado como nos portos de outros países. Como na economia brasileira quando um setor se aquece os problemas aparecem principalmente os de infra-estrutura. Fica aqui a pergunta até quando.